Horas se passaram e eu finalmente fui liberada para ir para minha casa, mas antes que eu saisse do hospital eu fui dar me uma olhada no espelho do banheiro.
A minha primeira reação foi de susto, pois eu estava um caco... estava muito dificil olhar para mim mesma;
A segunda foi de pânico... eu estava horrivel, tremendamente feia e o que minha mãe iria falar caso eu chegasse em casa com aquela coisa protegendo meu nariz? e o que ela falaria?
Bem não deu tempo de eu pensar na terceira pois tinha me lembrado que o pessoal do hospital podia ter ligado para ela avisando o que ocorrera comigo, eu não queria que ela se preocupasse comigo, eu sei me cuidar apesar de eu ter quebrado o nariz mais a culpa não foi 'exatamente minha', não fui eu que causei esse 'acidente', saí correndo do banheiro e parei em frente da recepção a jovem atendente tirou os olhos de seu computador e me olhou mau humurada esperando que eu falasse alguma coisa.
- Desculpa interromper... - falei embolando as palavras - mas podia me informar se vocês ligaram para minha mãe?
A atendente piscou uma, duas vezes e depois de minutos entendeu a minha pergunta, depois ela pegou minhas informações e se levantou da cadeira aonde estava sentada indo em direção a algum lugar no qual eu não conseguira ver, meu coração estava acelerado até que sinto uma mão quente, protetora e macia na minha cintura, virei-me lentamente dando de cara com o Guilherme.
- Oi. - eu falei meio séria e depois voltei a prestar atenção na atendente que tinha ido para uma pequena sala um pouco atras da recepção.
- Diana... - ele falou sério mais ao mesmo tempo preocupado, meu coração se amoleceu e voltei a olha-lo. - Eu sei que voce tem todos os motivos de estar me odiando agora, mas eu vim aqui lhe pedir perdão sei que o que eu fiz não foi o certo mais é só 'ele' me tira do sério.
Eu respirei fundo, eu estava quase o desculpando mas primeiro eu tinha que falar tudo que estava entalado na minha garganta.
- Olha só... - falei - Guilherme você não sentiu a dor que eu sentiu quando a mão de Derick acertou meu nariz, você não tem noção do medo que fiquei quando voces estavam brigando, você não tem noção do quanto me machuca ver vocês dois brigando ... por favor, agora pode me dizer o motivo de tanto se odiarem? eu ''mereço'' saber.
- Você tem razão. - ele falou parecendo desesperado. - Mas não aqui, eu vou te levar em sua casa e te falo la... mas por enquanto...
Então a garota que tinha me atendido estava voltando de um jeito meio atrapalhado e engraçado, ela sentou-se em sua cadeira e se inclinou um pouco na minha direção séria.
- Bem, não ligamos ainda... - ela falou - Mas caso queira comunicar sua mãe do ocorrido podemos fazer isso.
Engoli em seco mais antes que eu pudesse responder Guilherme falou.
- Não precisa, obrigado por sua atenção. - Ele falou pegando em minha mão e me conduzindo para fora do hospital.
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