Guilherme.
Seu nome soara em minha mente, fazendo-me lembrar da sensação de suas mãos em meu corpo, de seus lábios macios e quentes nos meus delicados e sensíveis, de sua voz sedutora e misteriosa, de seus olhos negros e incomuns, de suas asas negras e hipnotizantes...e do modo de como ele me deixava quando me olhava ou me tocava, era a melhor sensação do mundo.
Mas quando virei para olha-lo não havia ninguém, nenhum rastro de que Guilherme tinha acabado de passar por ali.. nem mesmo um sopro ou qualquer coisa, mas tudo bem... aquele sonho deve ter feito isso mas mesmo assim foi real demais, eu me lembro exatamente do lugar aonde eu estava, eu me lembro exatamente quando passei pelo vidro... isso deveria ter sido um aviso? um aviso de que o fim estaria próximo? mas o problema não era o meu 'fim' e sim o fim de Guilherme também.
Era difícil imaginar ele morto, alias... você já imaginou ou você já parou para pensar em ver seu coração ser estraçalhado? por um motivo besta no qual se chama : "minha existência inútil".
Mas não... eu não iria deixar o pai dele mata-lo ou machuca-lo por minha causa, por causa do nosso amor impossivel, irreal.. um amor que nunca deveria ter existido. Mas agora era tarde demais, tarde demais para dar adeus a esse amor tão profundo.. tão intenso... tão vivo como o brilho do sol mas de uma hora ou outra iriamos ter que dar adeus pois em algum momento eu iria morrer ou talvez adoecer e ele iria continuar vivo pelo resto da eternidade amando minha pobre e humilde alma condenada antes de eu mesma nascer, condenada a amar para sempre um anjo das trevas, condenada a ser morta pelas mãos de seu pai, condenada a amar somente uma pessoa... um anjo... somente um e nenhum mais.
Era Guilherme. Sempre seria Guilherme.
Era Guilherme. Sempre seria Guilherme.
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