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sexta-feira, 29 de julho de 2011

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Guilherme ficou comigo em casa até que minha mãe chegasse, é claro que quando viu meu estado teve um ataque de pitibiriba e ainda pediu uma explicação para aquilo, Guilherme por sua vez mentiu... mas mentiu bem fazendo com que minha mãe acreditasse (amem) depois ela fora para seu quarto tomar um banho e assistir novela.
Ficamos na sala um abraçado no outro, se pudesse eu ficaria daquele jeito com ele para o resto de minha vida mas sabia que uma hora isso iria acabar, que aquele sonho todo poderia ser tornar um pesadelo em qualquer momento e era nisso que eu estava com medo... "o pesadelo" podia começar a qualquer momento.
- Estou com medo. - sussurrei escondendo meu rosto em seu peitoral, senti as mãos de Gui em meus cabelos.. alisando-os.
- De que meu amor? - ele perguntou, aquelas palavras fizeram meu coração se amolecer.. derreter como picolé no meio do deserto.
- Do que pode acontecer com você... - falei apertando sua blusa -..comigo... com o mundo!
Sua mão foi até em meu queixo levantando meu rosto na direção do dele fazendo-me olhar em seus grandes olhos  negros e hipnotizantes.
- Não fique com medo. - ele falou - não há nada o que temer, eu vou te proteger custe o que custar... não se preocupe comigo sou imortal se esqueceu?!
Envolvi sua nuca com meus braços colando minhas bochechas nas dele, meu coração se apertou só de imaginar Guilherme machucado por minha causa, ou pior... morto. Será que Guilherme ainda podia morrer?
Nesse momento para mim podia tudo, não havia mais uma palavra que eu considerava impossível que agora não seja possível.
- Eu não sei... - gaguejei voltando a olha-lo  - Não sei em que mais posso não acreditar.
Ele me olhava com ternura mais ao mesmo tempo preocupado.
- Acredite em mim. - ele falou fazendo com que eu olhasse para ele novamente.- Apesar de eu não estar totalmente sobre o controle da situação, eu 'posso' proteger você.
Eu sorri, não sei porque, deveria ser de nervoso... as possibilidades de Guilherme sair machucado enquanto me protege é enorme e ve-lo machucado iria causar em mim uma dor profunda que mesmo eu não sentindo no momento eu já teria uma noção de como doeria.
- Não quero que fique assim. - ele falou novamente passando seus dedos em meus lábios. - Confie em mim Diana.
- Eu... confio em você. - falei - Eu só não confio em seu pai.

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