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terça-feira, 12 de julho de 2011

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Meus olhos se abriram lentamente mas minha visão estava completamente embaçada por isso não consegui distinguir nos primeiros segundos o rosto de Guilherme que estava ao meu lado sentado com os braços apoiados nos seus joelhos, suas asas não estavam mais ali e ele estava com uma blusa que definia os músculos de seu braço.
Tentei me levantar mas senti uma pontada de dor na minha nuca e então voltei a deitar, Gui me olhou um pouco preocupado e sorriu para mim.
- Está tudo bem. - ele me garantiu - Tive que fazer você desmaiar, por isso você deve estar sentindo uma dor na sua nuca, me desculpe mas não pude permitir que você que caísse na armadilha.
Tentei me levantar novamente para observar melhor o rosto de Guilherme mas estava cada vez mais difícil, minha nuca doía e minha cabeça pesava. Respirei fundo tentando manter a calma, ai caraca.
- Que... armadilha? - perguntei deitando de lado.
- Eu estava em forma de anjo Diana... - ele explicou - e quando fico em forma de anjo o poder de sedução que nos temos não tem limites, deixa qualquer garota... independente da idade completamente cheias de desejo e quando elas tentam .. bem... você ja sabe... o meu desejo de mata-las é maior. Quando estou em forma de anjo eu sou quem sou por dentro.. sou uma maquina feita pra matar.
Então as imagens dele em forma de anjo negro passara em minha mente, não estava com tanto desejo quanto antes, parecia que eu estava dopada ou sei la o que, mas deveria ser assim que ele matara a suas vitimas femininas, desviei meus olhos dos dele imaginando que tipo de coisas essas tais mulheres tentaram fazer com ele, meu coração doeu.
- Então... - falei piscando várias vezes tentando controlar meus ciumes - vai me dizer o que é essa guerra?
Ficamos em silencio por longos e interminaveis segundos.
- To vendo que você não vai me falar... - falei levantando-me com o maximo de força que eu depositara em meu corpo. - Então terei que falar com meus informantes.
Dei as costas para ele e andei com muita dificuldade até uma arvore mais proxima mas Guilherme fora mas rápido, quando dei por mim ele estava ao meu lado sem eu se quer sair do lugar direito, ele estava sério e eu sabia mas que ninguem que ele estava com ciumes desses tais informantes.
- Ta eu falo... - ele fez uma careta de desaprovação - Mas fiquei deitada por favor, não quero que aconteça nada com essa cabecinha linda.
Nois dois rimos e fomos para os nossos devidos lugares.
Ele ficou ao meu lado novamente e eu me pus a deitar aonde eu estava antes que eu pudesse acordar daquela  escuridão.
- Está guerra não foi exatamente ... - ele pos as mãos em seu rosto - causada por nois dois.
- Como assim? - perguntei confusa
- Essa guerra iria começar de qualquer jeito... - ele falou trocando olhares preocupantes comigo.- Nois dois só demos uma empurrada para que começasse mais 'cedo'.
Fiquei pensando naquelas palavras mas ainda não entendera o motivo dessa guerra, e quem tava lutando contra quem.
- Me explica uma coisa... - falei ficando sentada. - Que tipo de guerra é essa?
Ele respirou fundo e fechou os olhos, parecia que devia ser dificil de se dizer mas eu nao podia deixar pra la... eu queria saber mas que qualquer coisa.
- Bem não é exatamente uma guerra. - ele falou pensativo - para os humanos podemos dizer que sim, mas é apenas o começo de uma nova era como diz meu pai.
- Nova era?
- É... - ele falou - Quer dizer a exterminação completa dos seres humano desse planeta, só os fortes e os de alma ruim sobreviveram.
Engoli em seco.
- Mas esse não é o maior dos problemas. - ele falou novamente mais pensativo e mais preocupado do que o costume.
- Se esse não é o maior... - falei histerica - ENTÃO QUAL É ?
- Eu não farei parte dessa exterminação. - ele falou cauteloso. - Quem vai fazer isso vai ser meu pai. Ao vivo e a cores.

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