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sábado, 2 de julho de 2011

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Guilherme e eu estavamos caminhando, um longe do outro.
O sonho me deixara um pouco estranha, não sei como definir isso, mas algo em Guilherme estava me intrigando.. eu sabia mais que nunca que ele me escondia algo sobre seu íntimo e sabia mais ainda que ele não iria me contar.
Meu coração vacilou enquanto minha mente voltava aquele sonho maldito, o que aquilo significava? será que era um sinal para eu ficar afastada dele? será que Guilherme era algum tipo de ameaça?
Ah chega!
Cansei de ficar me deixando levar pelos meus sonhos, se era sonho ou não que se dane... o Guilherme nunca iria me machucar.
Ou iria?
Cruzei os braços e parei de andar, fiquei -o olhando de costas... seus musculos se contraindo ao parar, o seu rosto ao se virar, os seus olhos ao me admirar. O que havia de errado comigo? como eu poderia pensar que Guilherme poderia ser aquele tipo de Guilherme que eu vira em meus sonhos?
Eu não sabia o que aquilo significava, mas eu nao iria perder meu tempo tentando saber, andei em sua direção e sorri timidamente, seus grandes braços musculos se abriram dando espaço para eu me acomodar neles.
Ele me abraçou, me aconchegou em seus braços, me beijou e por fim fez carinho na minha nuca.
Me senti no paraíso, se aquilo mesmo que eu estava sentindo se chamava paraíso... acho que iria alem disso, eu estava em paz comigo mesma, em paz com Guilherme.
Eu não precisava de mais nada, eu não precisava de cama.. nao precisava de computador, internet... nada dessas coisas materiais.
O que eu precisava mesmo era do amor de Guilherme, eu precisava dele ao meu lado... eu o desejava tanto, eu o queria tanto que chegava a ser uma necessidade, como meu pulmão necessita de ar... como meu coração necessita de sangue...

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